Na última quinta-feira (9), foi realizada a necropsia no corpo da menina Anielle Teixeira, de 11 anos, assassinada no último domingo (5). O exame confirmou que a criança foi morta por estrangulamento, com fraturas de duas vértebras cervicais.
De acordo com Helene Freire, perita e chefe do Numol, na Paraíba, os exames identificaram a presença de lama nas vias aéreas da criança, o que leva a perícia a afirmar que quando a menina foi estrangulada e levada ao local onde foi encontrada, ela ainda estava viva, respirando, e teria aspirado lama.
Além disso, os exames para identificar se houve ou não violência sexual ainda estão em andamento. Um novo protocolo poderá ser estabelecido, caso não seja possível chegar a um resultado com os primeiros exames, devido ao avançado estado de decomposição do corpo que o corpo foi encontrado.
O diretor do Instituto de Polícia Científica (IPC), Marcelo Burity, onde o corpo da vítima passa por necropsia, explicou que como o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, precisou ser congelado por 24 horas antes do procedimento ter início.
O corpo de Anielle Teixeira foi entregue à família após a necropsia e foi enterrado nesta quinta-feira (9), no Cemitério São José, no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa.