Um homem suspeito de liderar uma facção criminosa preso pela polícia do Rio Grande do Norte era vigilante contratado pela prefeitura de João Pessoa. O ex-servidor esteve preso por cerca de 20 anos e estava em liberdade há menos de um ano.
Mesmo com a ordem de prisão expedida pela Justiça, Dijanilson Meireles recebia mensalmente R$ 1,3 mil, segundo o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB).
Conforme a prefeitura da capital, o ex-servidor apresentou certidão negativa de antecedentes criminais. Ele foi contratado em maio de 2021 e exonerado antes de ser preso, em março deste ano. A gestão informou que não emitirá nota sobre o caso. Dijanilson Meireles de Lima, conhecido como Sapoti tem extensa ficha criminal.
“Ele é processado por diversos homicídios, tráfico de drogas, crimes patrimoniais, falsidade documental e posse ilegal de arma de fogo“, informou o delegado João Paulo Amazonas.
Segundo o delegado, Sapoti é responsável por iniciar uma guerra entre facções nos últimos meses no bairro do Cristo Redentor. “Há relatos da existência de um cemitério clandestino, para ocultar suas vítimas”, completou.