O candidato a prefeito de Cabedelo, deputado estadual Wallber Virgolino (PL), reiterou nesta quarta-feira (11) as denúncias de ameaças que tem sido feitas em Cabedelo contra ele, pessoas próximas e lideranças que apoiam sua campanha na cidade portuária.
“É preciso reforçar a cobrança das autoridades policiais da Paraíba e do Brasil sobre o terror que está acontecendo em Cabedelo. Já tivemos a invasão de domicílio de apoiadores nossos, intimidações com chamadas de vídeo vindas de presídios de segurança máxima. Já registramos boletim de ocorrência, já comunicamos há algum tempo a gravidade do que ocorre em Cabedelo para autoridades do Ministério Público e da Polícia Federal. O cidadão de bem não pode ser refém de bandidos. As tropas federais já foram autorizadas pelo TRE, mas o crime organizado continua mandando e desmandando em Cabedelo. Não vão me intimidar, não vão me frear e nem calar a vontade popular. Estamos ao lado da lei e não vamos nos calar”, afirmou Wallber.
Campanha sob escolta
Em uma decisão que reflete a gravidade da situação em Cabedelo, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado estadual Adriano Galdino, encaminhou à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) ofícios solicitando escolta armada para Wallber Virgolino (PL), em sua campanha para prefeito de Cabedelo.
Os pedidos de providências foram feitos por Wallber à Mesa Diretora da ALPB, após ter sofrido ameaças contra ele e sua família ao tentar fazer campanha em comunidades da cidade portuária.
“As ameaças, conforme narrado pelo parlamentar, têm sido constantes e se intensificaram nos últimos dias, colocando em risco não só a segurança pessoal do Deputado Estadual e Pré-Candidato, como também a segurança de toda sua família. Essas ameaças têm como objetivo coibir a livre expressão e o exercício democrático, tentando intimidar e influenciar o resultado das eleições”, pontuou Adriano Galdino no ofício endereçado à superintendente da Polícia Federal, Cristiane Corrêa Machado, e ao procurador-chefe do Ministério Público Federal, Bruno Galvão Paiva.
No ofício, o presidente da ALPB também manifestou apelo ao governador João Azevêdo, e ao secretário de Segurança, Jean Nunes; ao Comandante da PM, Sérgio Fonseca, e ao Delegado-geral da Polícia Civil do Estado da Paraíba, André Rabelo, sobre o caso.
Cabedelo é uma das cidades em que o TRE-PB acatou o pedido do juiz eleitoral para convocação de tropas federais devido ao risco de interferência do crime organizado, comandado por traficantes de drogas, nas eleições deste ano.
Assessoria
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