O deputado federal Luiz Couto criticou o presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, por suas declarações recentes sobre a coletiva de imprensa entre os três candidatos na eleição para a Prefeitura de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), Marcelo Queiroga (PL) e Ruy Carneiro (Podemos). Para Couto, Macêdo distorce os fatos e se posiciona contra a candidatura do partido.
Couto afirma que a coletiva de imprensa promovida pelos prefeitáveis não teve o propósito de discutir uma aliança política com candidatos adversários, como insinuado por Macedo. “A coletiva foi centrada na crescente preocupação com o crime organizado e a violência eleitoral em João Pessoa. Eu mesmo já fui vítima do crime organizado. Apoiei totalmente a posição acertada do companheiro Luciano Cartaxo”, disse.
O deputado ressaltou que a crítica de Jackson Macêdo surge em um momento inoportuno, quando o partido possui uma candidatura própria e recebeu apoio explícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como evidenciado em vídeo no guia eleitoral e nas redes sociais, e, ainda, do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e do secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.
“Ao criticar a coletiva com os candidatos, Macêdo ignora a verdadeira questão em debate: a necessidade urgente de enfrentar a situação evidenciada pelas operações da Polícia Federal, Mandare e Território Livre, que investigam a influência do tráfico e a violência eleitoral na Prefeitura de João Pessoa”, declarou o parlamentar.
Em matéria veiculada em portais e programas de rádios locais, Jackson Macedo disse: “Aquilo é uma aliança política. Aquilo não tem nada de tropa federal. Ali é um desespero de forçação de segundo turno, porque pelo resultado das pesquisas que saem, provavelmente não vai ter segundo turno em João Pessoa, é o desespero…”
O deputado Luiz Couto concluiu dizendo que “a postura de Jackson Macedo reflete uma tentativa de desviar a atenção das verdadeiras questões que afetam João Pessoa. O presidente do PT e o partido de modo geral devem se unir para enfrentar os desafios reais da cidade, em vez de se engajar em campanhas de cores diferentes e em declarações públicas infundadas. Estamos a 20 dias de uma eleição que precisa ser limpa e democrática. Precisamos de celeridade nas investigações para garantir igualdade na disputa”.