Depois das eleições municipais de 2024, começa a contagem regressiva para a escolha de governadores, senadores, deputados e presidente em 2026. O cientista político Ítalo Fittipaldi entende que dois anos é um tempo longo para traçar o que poderá se formar para o próximo pleito, quando o assunto é alianças.
Primeiro, Fittipaldi analisa que a aliança do candidato à reeleição em João Pessoa, Cícero Lucena (PP), com o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), tem uma contribuição importante para o planejamento de 2026.
Da mesma forma, o cientista político entende que a união de oposições em Campina Grande em torno de Bruno Cunha Lima (União Brasil), contra o governador, é uma articulação considerada “tábua de salvação”. “Eles precisam de uma grande cidade no estado para que firmem o seguinte propósito: ou a gente se une agora ou vai ficar mais complicado em 2026”, define.
Apesar de observar que os contornos de 2026 já estariam desenhados na Paraíba em 2024, o cientista político analisa que dois anos é muito tempo para traçar o cenário das próximas eleições.
“Essas configurações são uma ‘geometria variável’. Quem hoje está junto pode não estar assim em 2026. Algumas águas vão passar por baixo dessa ponte”, concluiu Ítalo Fittipaldi.