Nesta quinta-feira, chega às telas uma nova versão de Nosferatu , obra icônica do cinema de terror. O diretor Robert Eggers, conhecido por trabalhos como A Bruxa e O Farol , revisita o clássico silencioso de FW Murnau, lançado em 1922 e inspirado no romance Drácula , de Bram Stoker.
Mais do que uma simples adaptação, o filme de Eggers propõe um diálogo entre a estética expressionista do original e sua própria linguagem, marcada por atmosferas densas e narrativas cuidadosamente construídas. A produção promete atualizar a figura do vampiro sem abrir mão de sua essência sombria.
O Nosferatu de Murnau foi pioneiro em levar o terror ao cinema, mesmo carregando o estigma de ser uma cópia não autorizada da obra de Stoker. Cem anos depois, a releitura de Eggers sinaliza uma reflexão sobre o legado do filme e sua relevância para o gênero.
A estreia marca não apenas o retorno de um dos monstros mais icônicos da sétima arte, mas também uma oportunidade para o público revisitar a história de um personagem que transcendeu seu tempo e influenciou gerações de cineastas.
Por Hermano Araruna