Renato Aragão, aos 90 anos, está sendo homenageado pela TV Globo com um programa especial, mas tem um “episódio bônus” de sua carreira que a emissora não deve exibir nem no pay-per-view: a rivalidade com Fausto Silva no final dos anos 1980. Se a televisão fosse um coliseu, essa disputa seria uma luta épica – ou, no mínimo, uma briga de meninos por um pedaço do doce.
Tudo começou quando a Globo trouxe Faustão para salvar os domingos e competir com Silvio Santos. Mas o que ninguém imaginava era que o “Domingão” causaria um ‘furdunço’ em “Os Trapalhões”. Com a audiência despencando, Renato Aragão apontou o dedo para o Faustão, acusando-o de entregar números “baixíssimos”. Faustão, no seu estilo, provavelmente respondeu com um “Ô loco, meu!” e devolveu o problema, dizendo que a culpa era do humorístico.
A coisa foi tão longa que, segundo o pesquisador Rafael Spaca, os bastidores da Globo viraram um campo de batalha. E Renato, aparentemente, não ficou só no verbo. Dizem que, em um momento de fúria, ele invadiu uma sala de produção e deu um verdadeiro “show de destruição”. Nada como ver o Didi se transformar no Hulk, né? Por trás do sorriso carismático, estava o homem com um porrete na mão, dando pancadas em mesas e cadeiras e espantando quem passava por perto.
Hoje, essa história parece mais um episódio de um spin-off perdido de “Os Trapalhões”, mas fica o aprendizado: até ícones da TV podem protagonizar uma briga de vizinhos pelo controle remoto do Ibope. Enquanto isso, o público segue lembrando dos dois não como rivais, mas como os “gladiadores” que reinaram nos domingos – cada um à sua maneira, claro. Afinal, se não fosse por essa rivalidade, o que seria dos fofoqueiros especializados em celebridades?
Por Hermano Araruna