A paralisação do serviço de transportes urbanos em João Pessoa, devido à greve de motoristas, está causando um prejuízo de 60% nas vendas do comércio. A estimativa é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa (CDL-JP), Nivaldo Vilar.
O movimento grevista foi iniciado na segunda-feira (27).
“É uma coisa que está afetando a todos e nós soltamos uma nota [leia abaixo] pedindo a compreensão tanto dos empresários das empresas de ônibus como dos motoristas e empregados das empresas para que resolvam a greve e possamos sair dessa situação de dificuldade para o comércio de João Pessoa”, disse em entrevista a uma rádio da capital.
O prejuízo ao qual se refere Nivaldo Vilar não se limita somente à queda das vendas, uma vez que os clientes tem dificuldade de ir até os estabelecimentos. O prejuízo também passa pela questão dos funcionários que também não conseguem chegar ao trabalho.
“Até os funcionários estão tendo problemas de deslocamento. A maioria das lojas está fazendo uma logística para buscar o funcionário em casa, aqueles que tem condições de fazer isso para trazer os nossos colaboradores para vir trabalhar”, afirmou.
Segundo dia de greve
Motoristas e outros trabalhadores de empresas de transportes urbanos entraram hoje no segundo dia de greve com protestos nas ruas da capital paraibana. Eles rejeitaram a proposta das empresas de reajuste salarial de 5%. A categoria cobra aumento de 15% e o retorno do vale-alimentação, suspenso desde 2019.
Uma nova audiência de conciliação entre as partes está marcada para a quarta-feira (29), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Ver essa foto no Instagram
Comente sobre o post