Nem nos melhores roteiros de comédia Ingrid Guimarães imaginaria passar por uma cena tão surreal. Mas não foi ficção: durante um voo de Nova York ao Rio, a atriz viu seu assento na classe premium economy se tornar o epicentro de uma disputa digna de enredo de cinema. E não, não era um upgrade surpresa.
Segundo Ingrid, a situação começou quando tripulantes da American Airlines tentaram convencê-la a ceder sua poltrona para um passageiro da classe executiva, cuja cadeira, aparentemente, não estava à altura do padrão esperado. Ao recusar a “generosa” proposta de realocação involuntária, a atriz relatou ter sido alvo de coerção e ameaças por parte da equipe da companhia. Em outras palavras: quando se negou a trocar de lugar, passou a ser colocada contra a parede – e sem direito a armrest.
O episódio, narrado por Ingrid em suas redes sociais(www.instagram.com/p/DHBZf0Qxy7s/), levanta questões incômodas sobre atendimento, direitos do passageiro e o conceito (flexível, ao que parece) de serviço ao cliente. Afinal, desde quando um assento pago se torna moeda de troca, e por que a pressão para que ela aceitasse o rearranjo? Seria uma questão de hierarquia aérea, onde a classe executiva tem precedência sobre as demais, mesmo sem aviso prévio?
A American Airlines se pronunciou nesta terça-feira(11) e enviou um comunicado para a atriz, se desculpou sobre o caso. Mas, provavelmente precisará revisar seu conceito de hospitalidade. Se o objetivo era oferecer um serviço de primeira, a companhia conseguiu – mas apenas no quesito desconforto.
No fim das contas, a atriz, acostumada a fazer rir, não viu graça nenhuma na experiência. E, pelo visto, muita gente também não.
Comente sobre o post