Enquanto o coelhinho da Páscoa prepara o salto econômico do ano, o Brasil vai misturando chocolate, etanol e bilhões em farmacológicos no caldeirão de 2025. A economia, ao que tudo indica, entrou no espírito pascal e promete movimentar R$3,5 bilhões, com um crescimento de quase 27% em relação a 2024 — ou seja, nem o ovo inflacionado espantou os consumidores.
Apesar da inflação e da dieta, 67% dos brasileiros disseram que vão comprar chocolate. Isso mesmo, dois terços do país decidiram que glicose é prioridade. O gasto médio por pessoa será de R$146 — um leve recuo em comparação aos R$156 do ano passado, mas vamos combinar: com o preço dos ovos, isso compra o quê? Duas trufas e um fiapo de coelho?
Falando em ovos, eles seguem como os queridinhos, citados por 64% dos entrevistados. Na sequência vêm bombons, caixas de bombons, trufas e barras. Ou seja, qualquer coisa que envolva cacau e arrependimento.
Mas nem só de chocolate vive o Brasil.
Do outro lado da festa, as usinas de etanol de milho resolveram meter o pé no acelerador e devem bater recorde de produção. Motivo? Alta demanda e vontade de exportar como se não houvesse amanhã. O resultado é que o milho, antes um mero figurante na pipoca do cinema, agora vira astro nas exportações e combustíveis.
E pra fechar com gosto de investimento, a Novo Nordisk anunciou um aporte de R$ 6,4 bilhões para turbinar sua fábrica em Minas Gerais. O maior investimento farmacêutico da história do país. Ou seja, enquanto você come chocolate e abastece com etanol, a indústria prepara o remédio pra glicemia e ansiedade — tudo interligado, veja bem.
Brasil, país onde o chocolate movimenta bilhões, o milho vira combustível de ouro, e a saúde… bem, essa é bilionária — desde que você esteja do lado certo do balcão.
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