A prefeita eleita de Mari, Lucinha da Saúde, pode não chegar a assumir o comando da cidade. Isso porque ela está sendo acusada de ter praticado compra de votos, abuso de poder político e econômico e até assédio eleitoral durante a campanha de 2024.
A denúncia foi apresentada à Justiça Eleitoral por Paulo Castor dos Santos, que afirma que Lucinha teria contado com a ajuda direta das vereadoras eleitas Nice do Assentamento e Vania de Zu para oferecer vantagens em troca de votos. Entre as denúncias mais graves está a entrega de uma moto a um eleitor em troca do apoio nas urnas.
Além disso, o documento cita relatos de eleitores que teriam recebido dinheiro em espécie, promessas de emprego na Prefeitura de Mari e ameaças para garantir votos à candidata.
De acordo com a denúncia, o então prefeito Antonio Gomes também teria participado do suposto esquema. Ele é acusado de usar a estrutura da prefeitura para beneficiar Lucinha e seu vice, Severino Pereira, além de secretários e vereadores aliados. Ainda segundo a acusação, só em 2024, ano da eleição, a gestão municipal teria gasto mais de R$ 10 milhões com ações assistenciais — bem acima dos valores gastos no ano anterior.
A Justiça Eleitoral está analisando o caso. Se as denúncias forem comprovadas, a prefeita eleita pode ter o mandato cassado antes mesmo de tomar posse.
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