A Seleção Brasileira pode finalmente abandonar o tradicional azul e, no lugar, vestir as cores do vermelho e preto para o uniforme reserva na Copa do Mundo de 2026. A mudança, que ainda precisa passar pela aprovação da CBF (afinal, não é qualquer seleção que pode fugir das cores da bandeira, não é?), promete mexer com mais do que apenas o estilo de jogo.
A parceria com a Jordan, que substituirá a Nike no peito dos jogadores, é uma tentativa de conquistar o público jovem. Parece que, agora, o futebol brasileiro também quer ser “cool”, com direito a uma dose de marketing do streetwear. Mas não pense que a coisa é só sobre moda: o impacto vai além das quatro linhas. O vermelho, que vem carregado de uma simbologia política recente, pode aumentar ainda mais a polarização entre as torcidas, já que, enquanto o amarelo e verde são agora coloridos de um lado da política, o vermelho é o tom de outro. A camisa, como sempre, parece ser mais do que apenas um uniforme: é um campo de batalha ideológico.
Afinal, se é para mudar, que seja para abalar as estruturas, beleza? Só não podemos esquecer que, por mais que o futebol seja a nossa paixão, ele tem o poder de refletir, distorcer e até amplificar as tensões que marcam a sociedade brasileira. Vamos ver se o time vai entrar em campo com a camisa vermelha ou se essa história vai virar mais um gol contra.
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