No reencontro com o clube que marcou sua trajetória recente no futebol brasileiro, Gabigol foi decisivo — mas discreto. O atacante garantiu a vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Flamengo neste domingo (4), no Mineirão, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O gol veio nos acréscimos do segundo tempo, selando um jogo equilibrado e emocionalmente carregado.
Gabigol entrou já nos minutos finais, quando o placar ainda marcava igualdade. Em cobrança de pênalti, parou no goleiro, mas aproveitou o rebote para empurrar a bola para as redes. Foi o lance que definiu a partida. Ao marcar, no entanto, o camisa 9 evitou qualquer celebração. Não houve gestos, nem euforia.
A escolha por não comemorar dividiu opiniões nas redes sociais. Para alguns, um gesto de respeito ao clube que o projetou nos últimos anos. Para outros, um comportamento frio diante de um momento decisivo para o Cruzeiro. Em campo, seus companheiros correram para abraçá-lo. Gabigol, no entanto, manteve a sobriedade.
O gol não apenas garantiu três pontos importantes ao Cruzeiro, como também reacendeu o debate sobre a relação entre atletas e ex-clubes, especialmente quando há história e identificação envolvidas. Na noite mineira, o futebol voltou a lembrar que, além da técnica e da tática, há espaço para memória, emoção — e escolha.
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