O nome do deputado federal Hugo Motta (Republicanos) tem ganhado força nos bastidores da política paraibana como possível candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2026. Nesta segunda-feira (5), durante a inauguração da requalificação do Porto de João Pessoa, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, declarou apoio público à candidatura de Motta, apontando-o como sua preferência para a sucessão estadual.
A manifestação provocou reações imediatas entre lideranças políticas presentes no evento e acendeu o debate sobre a formação da chapa majoritária do grupo governista. A declaração de Galdino foi interpretada como o primeiro gesto mais direto de mobilização interna para consolidar um nome de consenso dentro da base aliada do governador João Azevêdo (PSB).
Ainda nesta segunda-feira, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), também citou Hugo Motta como o nome mais forte da base para disputar o Governo do Estado. Com isso, Cícero sinalizou manutenção de seu alinhamento político com o atual grupo governista e afastou especulações sobre uma possível ruptura.
Diante das especulações, Hugo Motta adotou uma postura de cautela.
Em entrevista exclusiva à Rede Paraíba ON, o paraibano afirmou que o momento atual é de fortalecimento do projeto coletivo dos partidos aliados, destacando a importância da unidade entre as legendas que compõem a base do governador.
O deputado reforçou que nomes como o próprio Adriano Galdino e o secretário de Educação, Wilson Filho, também estão entre as possíveis opções para a chapa majoritária.
Hugo Motta, recentemente eleito presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso e terceiro na linha sucessória da Presidência da República, afirmou que está focado em sua missão à frente da Câmara dos Deputados, cargo que assumiu há apenas três meses.
Mesmo mantendo prudência, o deputado reconheceu a importância da lembrança de seu nome por figuras centrais da política paraibana e não descartou participar das discussões futuras, que devem se intensificar ao longo de 2025, com base em pesquisas internas e diálogo entre os partidos da coligação.
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