Sábado à noite, 21h, Maracanã. Para uns, horário de balada. Para o Flamengo, hora de tentar arrumar a casa e encostar de novo no topo da tabela da Série A. O adversário da vez é o Bahia, em duelo válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Com 14 pontos somados, o Rubro-Negro está em terceiro, dois atrás de Palmeiras e Bragantino. Ou seja, ganhar é obrigação. Jogar bem? Melhor ainda.
O clima, no entanto, não é dos mais serenos na Gávea. Depois de uma derrota para o Cruzeiro na Liga Nacional e um empate indigesto contra o Central Córdoba na Libertadores, a torcida — sempre exigente, para dizer o mínimo — resolveu apontar os holofotes para Filipe Luís. O ex-lateral, hoje técnico, começa a experimentar o lado ingrato do banco: cobrança sem descanso e rumores de todos os tipos.
Um dos boatos que ganhou força nos últimos dias foi o possível retorno de Jorge Jesus, velho conhecido da torcida e recém-demitido do Al-Hilal. Bastou o português ficar disponível para o nome dele voltar a ecoar nos corredores da Gávea. Mas, segundo o jornalista Fabrício Lopes, a diretoria flamenguista sequer abriu conversa. A ideia, pelo menos até dezembro, é seguir com Filipe Luís — com ou sem pressão da arquibancada.
E já que o Mister não vem, os bastidores do futebol trataram de colocá-lo em outro trono: o da Seleção Brasileira. Só que, ao que tudo indica, essa novela também não terá final feliz para os fãs de Jesus. O nome mais cotado para assumir o cargo continua sendo o italiano Carlo Ancelotti, o que encerra, por ora, as especulações de um milagre lusitano em solo brasileiro.
O Flamengo, por enquanto, segue com o que tem — e tem bastante. Um elenco de peso, uma torcida inflamada e um técnico em teste de paciência e estratégia. O Bahia que se prepare: o sábado promete ser quente dentro e fora de campo.
Comente sobre o post