Carlo Ancelotti ainda nem estreou oficialmente como técnico da Seleção Brasileira, mas já começou a moldar os bastidores de sua gestão. Segundo apuração da CNN Brasil, o italiano entrou em contato com o ex-jogador Kaká para convidá-lo a integrar sua comissão técnica, sinalizando que o novo ciclo da CBF pode ser uma mescla entre tradição europeia e memória afetiva verde e amarela.
A relação entre os dois vem de longe. No Milan, Ancelotti foi o comandante da melhor fase da carreira de Kaká, com destaque para a campanha da Liga dos Campeões de 2007, na qual o brasileiro foi protagonista e melhor do mundo. Agora, quase duas décadas depois, o técnico tenta repetir a parceria em um cenário completamente diferente — com o desafio de reestruturar uma Seleção que ainda busca se reencontrar após anos de instabilidade.
A possível presença de Kaká não é apenas simbólica. Campeão do mundo em 2002 e com participações em três Copas, o ex-meia traz bagagem e trânsito entre atletas, comissão e mídia. Além disso, sua inclusão reforçaria a tentativa da CBF de reaproximar a Seleção do torcedor e criar uma identidade mais clara até a Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá.
Ancelotti tem estreia marcada para 5 de setembro, contra o Equador, em Quito. O reencontro com a torcida brasileira será no dia 10 do mesmo mês, contra o Paraguai, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Até lá, a expectativa é que os nomes da nova comissão sejam definidos — e, se depender do treinador, Kaká pode ser um dos primeiros a vestir o novo terno da Seleção.
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