A Apple decidiu que apertar botão é coisa do passado. A empresa está explorando tecnologias para permitir que usuários controlem seus iPhones apenas com a mente — isso mesmo, sem precisar levantar um dedo. A iniciativa, claro, mira também em oferecer autonomia para pessoas com limitações motoras, mas não deixa de acenar para um futuro em que o cérebro vira controle remoto.
O interesse se intensificou após um experimento com um usuário diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica conseguir interagir com o Apple Vision. O feito empolgou a empresa, mas o que realmente acendeu os olhos dos engenheiros de Cupertino foi o implante cerebral da Neuralink — a startup de Elon Musk que, aparentemente, quer transformar todos nós em versões beta do próprio Elon.
O dispositivo da Neuralink promete captar mais dados cerebrais do que qualquer outro concorrente. E, claro, onde há dados, a Apple enxerga possibilidades. Apesar de ainda não existir um cronograma oficial para transformar esse controle mental em produto, a movimentação é clara: a Apple quer estar pronta antes que outra big tech comece a vender “pense e desbloqueie” como recurso revolucionário.
Enquanto isso, no mundo real e com os pés no chão (por enquanto), a empresa também anunciou melhorias no Vision Pro voltadas para pessoas com deficiência visual. Um novo recurso permitirá ampliar pontos específicos do campo visual com a ajuda da câmera principal, tornando a navegação mais acessível — pelo menos até que todos possamos controlar tudo com um simples pensamento.
Se a ideia parecer absurda, basta lembrar: há não muito tempo, falar com um assistente virtual ou desbloquear o celular com o rosto também parecia coisa de filme. Agora, é só aguardar o momento em que “pensar fora da caixa” será o gesto de abrir o iPhone.
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