O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), subiu o tom contra a política econômica do governo federal. Em declaração pública nesta sexta-feira (30), ele afirmou que a política de isenção fiscal da gestão do presidente Lula “chegou ao limite” e sugeriu que o Congresso pode precisar agir para reverter o cenário, classificando-o como “preocupante” e “insustentável”.
“Quando o limite é atingido, nós temos que consertar o que foi feito. É por isso que eu peço que a Câmara e o Congresso possam dar sua contribuição, não ao presidente Lula, mas ao país, pois a situação está se tornando ingovernável”, disse o parlamentar paraibano.
As críticas de Motta ocorrem após o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo governo federal, que prevê uma arrecadação adicional de R$ 20 bilhões neste ano. O presidente da Câmara também cobrou que o presidente Lula participe das discussões sobre o tema com o Congresso Nacional.
Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o Congresso derrube o decreto do IOF, Hugo Motta alertou que essa atitude pode agravar ainda mais o quadro de instabilidade política no país.
“Judicializar essa pauta só aprofundaria a crise. O país precisa de diálogo e responsabilidade fiscal, não de confronto entre poderes”, finalizou.
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