Michael Madsen, conhecido por papéis icônicos no cinema de Quentin Tarantino, morreu aos 67 anos. A causa foi uma parada cardíaca em sua residência em Malibu, na Califórnia, segundo informações confirmadas por seus representantes Ron Smith, Susan Ferris e Liz Rodriguez.
Nascido em Chicago, Madsen iniciou sua carreira nos anos 1980 com participações em séries como St. Elsewhere e filmes como The Natural. No entanto, foi como o Sr. Blonde, o impiedoso torturador de Cães de Aluguel (1992), que cravou seu nome na cultura pop. A parceria com Tarantino continuou ao longo das décadas, rendendo participações marcantes em Kill Bill, Os Oito Odiados e Era Uma Vez… em Hollywood.
Ao longo de mais de 40 anos de carreira, Madsen acumulou mais de 300 créditos no cinema e na televisão. Reconhecido por sua presença intensa e voz grave, tornou-se um rosto recorrente em produções independentes, especialmente nos últimos anos. Seus representantes destacaram sua dedicação recente a projetos fora do circuito hollywoodiano, nos quais atuava com liberdade criativa.
Além da atuação, Madsen também cultivava o gosto pela escrita. Ele se preparava para lançar Tears For My Father: Outlaw Thoughts and Poems, uma coletânea de reflexões e poemas ainda em fase de edição. O livro, segundo a equipe do ator, revela um lado mais introspectivo de um artista frequentemente lembrado por personagens violentos e instáveis.
Michael Madsen deixa um legado que transcende os estereótipos de durão que tantas vezes encarnou. Atrás da persona enigmática na tela, havia um artista inquieto, multifacetado — e agora, silenciado.
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