O Flamengo mal desembarcou no Galeão e Pedro já estava com um pé fora do Ninho, segundo manchetes que pipocaram logo após a volta do time da frustrante campanha no Super Mundial. A ideia? Uma possível venda, talvez para aliviar o caixa, talvez para reorganizar o elenco, talvez porque ninguém aguenta mais a cara de poucos amigos do atacante no banco.
Mas, antes que os rubro-negros mais ansiosos colocassem o boneco do Pedro à venda no Mercado Livre, o clube tratou de apagar o incêndio com a mangueira institucional: nota oficial, tom sereno, discurso redondo. Segundo o Flamengo, não há proposta, não há pressa e tampouco intenção de negociar qualquer atleta “dos planos”. Pedro, portanto, segue no radar do clube. E do VAR, claro.
Enquanto isso, o colunista Mauro Cezar Pereira, sempre com uma escuta afiada e um teclado ainda mais afiado, cravou no UOL: o Flamengo até gostaria, sim, de uma boa proposta. Daquelas irrecusáveis — que aliviam o vestiário, o orçamento e, de quebra, a novela. Nada oficial chegou, mas sabe como é: quando a fumaça vem da Gávea, geralmente já tem churrasco pegando fogo em algum canto.
Com 28 anos e avaliado em R$ 140 milhões no Transfermarkt (ou dois Dorival Júnior e meio, para os que preferem conversão em técnicos), Pedro é, ao mesmo tempo, titular absoluto e reserva de luxo. Artilheiro de estatísticas e protagonista de entrelinhas. Enquanto isso, Gerson já prepara o passaporte rumo ao Zenit, e a torcida segue fazendo contas e previsões — dentro e fora de campo.
A real? Pedro pode até não sair agora, mas o assunto está longe de estar encerrado. No futebol moderno, “não está à venda” só vale até alguém abrir a carteira. E a cada semana sem gol ou com cara emburrada no banco, o papo volta. Com ou sem proposta.
Até lá, Pedro treina. E a novela continua. No próximo capítulo, talvez ele jogue. Ou não.
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