Se você acha que sua internet está veloz só porque o vídeo do YouTube não trava, prepare-se: o Japão acaba de redefinir o conceito de rapidez digital. Um grupo de pesquisadores por lá atingiu a impressionante marca de 1,02 petabits por segundo em uma conexão de fibra óptica — um número que parece saído de ficção científica, mas é real e mensurável.
Para os mortais que ainda vivem na era dos megas ou gigas, uma explicação rápida: 1 petabit equivale a um milhão de gigabits. Traduzindo para o cotidiano, essa conexão poderia baixar, em tese, toda a biblioteca da Netflix em menos de um segundo. Ou, se quiser exagerar com classe, transmitir cerca de 12 mil filmes em 4K por segundo. Não que alguém vá fazer isso — mas só saber que é possível já muda o jogo.
O experimento foi feito com cabos de fibra óptica usando tecnologia avançada de modulação de sinal e múltiplos comprimentos de onda, algo ainda distante da nossa realidade doméstica, mas que aponta o futuro das telecomunicações globais. O objetivo agora é tornar esse tipo de velocidade viável para uso prático — seja em centros de dados, redes internacionais ou, quem sabe, até nas nossas casas um dia.
Por enquanto, seguimos aqui, fazendo o possível com nossos “100 megas” e tentando não cair na tentação de comparar. Mas o feito japonês mostra que, se o presente ainda carrega seus limites, o futuro da internet promete ser absurdamente rápido — e ele já começou.
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