Depois de algumas temporadas fora da pista da TV aberta, a Fórmula 1 está de volta ao grid da maior emissora do país. A partir de 2026, a corrida das manhãs de domingo reassume seu lugar cativo nos lares brasileiros — ao menos em 15 das 24 etapas do calendário oficial. O restante segue com bandeira verde no SporTV e nas plataformas digitais da casa, agora com exclusividade total até 2028.
A decisão não foi tomada na última curva: o movimento acompanha o impressionante crescimento de popularidade da categoria mundo afora. Só em 2024, foram mais de 90 milhões de novos fãs conquistados globalmente. No Brasil, o número impressiona ainda mais — são mais de 70 milhões de apaixonados por ultrapassagens, pneus médios e rádios dramáticos.
O retorno à TV aberta resgata memórias afetivas de uma geração que acordava cedo para ver Senna, depois Schumacher, agora Verstappen — e que, apesar das mudanças no grid, manteve o mesmo ritual sagrado de domingo. A expectativa é que o novo ciclo alimente uma base já fiel e conquiste uma nova leva de fãs, agora conectados também pelo celular, tablet e streaming.
Se a Fórmula 1 é sobre velocidade, estratégia e espetáculo, o Brasil parece pronto para acelerar de novo — com câmera on-board e narração em alto e bom som.
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