Com os olhos voltados para a expansão do mercado habitacional, a Caixa Econômica Federal projeta um segundo semestre aquecido: a expectativa é movimentar R$ 138 bilhões em financiamentos imobiliários até dezembro. E os planos para 2025 são ainda mais ambiciosos — o banco quer ultrapassar os números deste ano e alcançar R$ 250 bilhões em contratações no segmento.
A aposta da Caixa envolve também um novo olhar para a classe média. O banco estuda criar faixas específicas dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, ampliando o acesso ao crédito para famílias com renda intermediária e estimulando o setor da construção civil, que já sente os reflexos positivos desse movimento.
Segundo a instituição, além de reforçar o volume de crédito, estão sendo desenhadas novas modalidades de financiamento que buscam atender perfis diversos de compradores, com prazos mais flexíveis, taxas atrativas e condições adaptadas ao atual cenário econômico. O foco é facilitar o acesso à casa própria sem comprometer a estabilidade financeira das famílias.
A estratégia se insere em um momento de esforço do governo para impulsionar o investimento em habitação popular e reduzir o déficit habitacional no país. Com esse pacote de medidas, a Caixa pretende não apenas manter sua liderança no setor, mas também impulsionar a cadeia produtiva da construção, gerando empregos e movimentando a economia.
Os números oficiais devem ser atualizados nas próximas semanas, mas o recado já está dado: o crédito habitacional voltou a ser uma das principais engrenagens do crescimento econômico — e a Caixa quer estar à frente dessa retomada.
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