A família da menina Ana Sophia, desaparecida há dois anos e 16 dias, solicitou a reabertura do inquérito que investigou o caso. Os parentes alegam que o encerramento das investigações ocorreu de forma irregular e sem provas conclusivas sobre a morte da criança.
De acordo com a mãe da menina, o inquérito foi finalizado sem a assinatura do pai de Ana Sophia, o que, segundo a família, compromete a legalidade do processo. Ela também afirma que assinou documentos sem ter lido previamente, alegando ter sido pressionada no momento da entrega.
“Foi fechado o inquérito sem a permissão de João. Ele não assinou nenhuma folha. Quando vieram aqui, me pediram para assinar sem explicar o que era. Minha falha foi assinar sem ler”, relatou.
A família continua tratando o caso como desaparecimento, destacando que nenhuma prova material foi apresentada que comprove a morte da criança. “Afirmam que ela foi morta naquela casa, mas nunca nos mostraram nada que confirme isso”, disse a mãe.
Ana Sophia desapareceu no dia 4 de julho de 2023, por volta do meio-dia, após pedir permissão para visitar a casa de uma colega. Imagens de câmeras de segurança registraram a menina entrando na residência de Tiago Fontes, onde foi vista pela última vez.
As investigações da Polícia Civil apontaram que Tiago foi o responsável pelo homicídio e pela ocultação do corpo da criança. Dois meses após o desaparecimento, ele foi encontrado morto, vítima de suicídio.
Segundo a polícia, a conclusão do inquérito teve como base análises digitais, registros de câmeras de segurança e pesquisas no celular de Tiago, encontradas ao lado do corpo. O conteúdo indicava que o crime teria sido premeditado.
No entanto, a ausência do corpo de Ana Sophia e a falta de provas físicas mantêm os familiares esperançosos de que a menina ainda esteja viva. A família segue buscando respostas e exige uma nova apuração por parte das autoridades.
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