O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, é atualmente o terceiro tipo mais comum no Brasil, tanto entre homens quanto mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A doença ganhou destaque nos últimos dias após a confirmação de que a cantora Preta Gil faleceu em decorrência de complicações provocadas pela enfermidade.
A estimativa do INCA é de que, em 2024, tenham sido registrados mais de 45 mil novos casos de câncer colorretal no país. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, originado nas células que revestem o intestino grosso e o reto.
Especialistas alertam que o câncer de intestino tem grandes chances de cura quando identificado em fases iniciais, mas o diagnóstico precoce ainda é um desafio. O rastreamento é recomendado a partir dos 45 anos, especialmente para pessoas com histórico familiar da doença.
Sintomas e fatores de risco
Os sintomas mais comuns incluem sangramento nas fezes, dor abdominal, alteração do hábito intestinal, perda de peso sem causa aparente, cansaço excessivo e anemia. Em muitos casos, os sinais são confundidos com outras condições intestinais, o que pode atrasar o diagnóstico.
Entre os principais fatores de risco estão alimentação pobre em fibras e rica em gordura, consumo excessivo de carne vermelha e embutidos, sedentarismo, obesidade, tabagismo e histórico familiar da doença.
Prevenção e diagnóstico
A prevenção está diretamente ligada a hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática de atividade física, controle do peso corporal e abandono do cigarro. O exame de colonoscopia é o principal método para detecção de lesões pré-malignas e tumores, sendo indicado de forma preventiva mesmo antes do surgimento dos sintomas.
A campanha Julho Verde reforça a importância da conscientização sobre o câncer de intestino, com ações voltadas para a educação em saúde e incentivo ao diagnóstico precoce.
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