A meningite, especialmente a do tipo meningocócica, segue como uma ameaça à saúde pública no Brasil. Entre 2010 e 2025, o país registrou cerca de 245 mil casos suspeitos, dos quais mais de 80 mil foram bacterianos, com 21 mil ligados à bactéria Neisseria meningitidis. A gravidade da doença, que já provocou mais de 4.500 mortes no período, tem levado especialistas a reforçar a importância da vacinação.
Para ampliar a proteção, o Ministério da Saúde incluiu recentemente a vacina meningocócica ACWY no reforço aplicado aos 12 meses de idade, substituindo a versão anterior, que cobria apenas o sorogrupo C. Já as vacinas contra o tipo B seguem disponíveis na rede privada.
Com sintomas que podem se confundir com infecções leves, a meningite exige atenção e diagnóstico rápido. A vacinação continua sendo a forma mais eficaz de prevenção, especialmente entre crianças pequenas, público mais vulnerável. Paralelamente, práticas de higiene e ambientes bem ventilados também ajudam a conter o contágio.
A meta global, segundo a OMS, é eliminar a meningite como ameaça significativa até 2030. Para isso, informação, acesso à imunização e vigilância ativa são fundamentais.
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