Pesquisadores da Universidade do Novo México podem estar abrindo uma nova frente no combate ao Alzheimer. Em vez de apenas aliviar os sintomas da doença, como fazem os tratamentos disponíveis hoje, a proposta da nova vacina é atacar diretamente um dos principais responsáveis pelo avanço do quadro: a proteína tau.
Essa proteína, quando se acumula dentro dos neurônios, compromete a comunicação entre as células cerebrais e contribui para a perda progressiva de memória. A vacina estimula o sistema imunológico a reconhecer e remover os depósitos de tau, impedindo que o cérebro continue a sofrer danos.
Nos testes pré-clínicos com camundongos geneticamente modificados para desenvolver características semelhantes às do Alzheimer, os cientistas observaram uma redução significativa da proteína no cérebro. Mais do que isso, os resultados indicaram um bloqueio efetivo do avanço do dano neurológico.
A equipe agora se prepara para iniciar os testes clínicos em humanos. Caso a segurança e a eficácia se confirmem, o tratamento poderá representar um divisor de águas na forma como o Alzheimer é enfrentado — e, quem sabe, transformar o curso de uma das doenças mais desafiadoras da atualidade.
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