Cientistas já têm no calendário uma data que pode trazer preocupação para as próximas gerações: 24 de setembro de 2182. É quando o asteroide Bennu, que cruza a órbita da Terra e avança a cada seis anos, terá a maior probabilidade registrada de colisão com o planeta. Em caso de impacto, a energia liberada seria comparável à detonação simultânea de 22 bombas atômicas.
A ameaça está distante no tempo, mas a NASA não pretende esperar. Há sete anos, a agência lançou a missão OSIRIS-REx, que viajou até Bennu para coletar amostras e informações detalhadas sobre sua estrutura. O objetivo é entender como ele se comporta no espaço e, se necessário, desenvolver estratégias para desviá-lo. A sonda já está na etapa final da missão, e o material obtido promete fornecer pistas valiosas para futuras ações de defesa planetária.

O risco de impacto de asteroides não é novidade na história terrestre. Várias regiões do mundo carregam cicatrizes desses encontros cósmicos, como a Cratera Barringer, no Arizona, uma impressionante depressão com 1,2 km de diâmetro e 170 metros de profundidade, considerada uma das mais bem preservadas do planeta. O Brasil também abriga crateras formadas por antigos choques, testemunhas silenciosas de que a Terra já esteve, e continuará estando, na rota de visitantes indesejados vindos do espaço.
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