O crescimento de serviços como Uber Moto e 99Moto trouxe mais oportunidades de trabalho, mas também elevou os riscos para motociclistas nas cidades brasileiras. Dados do Atlas da Violência 2025 mostram que, entre 2019 e 2023, as mortes em acidentes com motos subiram de 11.182 para 13.477, representando cerca de um terço das fatalidades no trânsito.
Especialistas apontam que a vulnerabilidade de passageiros e condutores, roupas inadequadas e a exposição constante ao tráfego intenso são fatores críticos para o aumento dos acidentes. Erivelton Guedes, técnico de pesquisa do Ipea, alerta: “É uma tragédia anunciada se não houver atenção e medidas de prevenção”.
Para reduzir riscos, motoboys podem adotar estratégias simples, mas eficazes:
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Equipamento completo: capacete com certificação, luvas, jaqueta e botas resistentes são essenciais.
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Manutenção da moto: freios, pneus e luzes em dia podem salvar vidas.
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Condução defensiva: respeitar limites de velocidade, manter distância segura e sinalizar todas as manobras.
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Planejamento de rotas: escolher trajetos menos movimentados ou horários alternativos quando possível.
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Pausas regulares: descanso evita fadiga, que aumenta o risco de acidentes.
Mesmo com tecnologias e medidas de segurança adotadas pelas plataformas, o cuidado individual continua sendo a primeira linha de defesa. Políticas públicas e campanhas educativas podem apoiar a proteção dos motoboys, mas a responsabilidade diária nas ruas é de cada condutor.
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