O governo federal decidiu não incluir as canetas da Novo Nordisk, como o Ozempic, no Sistema Único de Saúde (SUS), alegando que a incorporação representaria um custo de aproximadamente R$ 4,9 bilhões em cinco anos. Em resposta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu caminho para a produção de versões genéricas nacionais, permitindo que laboratórios brasileiros desenvolvam medicamentos semelhantes.
A expiração da patente do Ozempic está prevista para março de 2026 no Brasil, o que possibilitará a entrada de concorrentes no mercado. A farmacêutica brasileira EMS já iniciou a venda de canetas com o princípio ativo liraglutida, com preços a partir de R$ 307,26, oferecendo uma alternativa mais acessível para o tratamento de obesidade e diabetes tipo 2.
Além disso, a Biomm firmou um acordo com a indiana Biocon para distribuir no Brasil um genérico do Ozempic assim que a patente expirar. A expectativa é que a concorrência reduza significativamente os preços, tornando o tratamento mais acessível para a população.
O mercado brasileiro de medicamentos para emagrecimento está em expansão e deve movimentar R$ 7,5 bilhões em 2026, impulsionado pela popularidade de medicamentos como o Ozempic. A entrada de genéricos nacionais promete democratizar o acesso ao tratamento, beneficiando tanto o sistema público quanto os pacientes particulares.
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