A China se prepara para inaugurar, no fim deste mês, a Ponte do Cânion Huajiang, uma obra que combina engenharia arrojada e ambição turística. Com 2,9 quilômetros de extensão e 625 metros de altura, a estrutura entra para o Guinness como a ponte mais alta do planeta, superando em dobro a recordista anterior, a Millau Viaduct, na França.
O cronograma também impressiona: foram apenas três anos de trabalho até a entrega, prazo bastante reduzido em comparação com construções semelhantes, que costumam levar entre cinco e dez anos.
Localizada na província de Guizhou, a ponte reforça o protagonismo da região em grandes projetos de infraestrutura. Quase metade das cem pontes mais altas do mundo estão concentradas nesse território montanhoso, que transformou suas paisagens desafiadoras em vitrine para a engenharia chinesa.
Do ponto de vista prático, a nova ligação reduz de uma hora para apenas 90 segundos o percurso entre margens antes separadas por estradas sinuosas. Mas o projeto vai além da funcionalidade: cafés panorâmicos, passarelas de vidro, bar e até bungee jumping foram instalados no viaduto, em uma tentativa de transformar a travessia em experiência turística.
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