O universo de Stephen King volta ao centro das atenções entre setembro e novembro, quando três filmes e uma série, todos baseados em obras do escritor norte-americano, entram em cartaz. Duas dessas adaptações partem de livros assinados sob seu pseudônimo Richard Bachman, criado nos anos 1970 para testar se seu sucesso resistiria sem a “marca King”.
Em reportagem do Estadão, o jornalista André Bernardo ouviu fãs, tradutores, escritores e curadores de exposições dedicadas ao autor para tentar responder à mesma pergunta que ecoa há décadas: o que mantém Stephen King tão vivo na cultura popular?
As opiniões convergem em um ponto: sua capacidade de fundir o cotidiano mais banal, cidades pequenas, famílias comuns, dilemas ordinários, com situações-limite de horror, fantasia ou ficção científica. Esse casamento entre realismo e pesadelo não apenas garante leitores fiéis como também alimenta a indústria audiovisual, que encontrou em sua obra um catálogo inesgotável de histórias prontas para o cinema e o streaming.
King, que já soma mais de 60 romances publicados e ultrapassa a marca de 400 milhões de livros vendidos, continua sendo lido e adaptado em todo o mundo. O fascínio parece não vir apenas do medo que ele provoca, mas da estranha familiaridade que existe em cada um de seus monstros.
Comente sobre o post