A teoria da Internet Morta propõe que, desde 2016, a rede global de computadores foi gradualmente dominada por bots e pela curadoria algorítmica, reduzindo a atividade humana genuína e criando um ambiente onde a interação online é principalmente manipulada por sistemas automatizados. Segundo os defensores dessa teoria, essa mudança não é acidental, mas parte de um esforço coordenado para controlar a população, utilizando bots para manipular resultados de pesquisa, influenciar decisões de consumo e moldar a percepção pública. Alguns acusam agências governamentais de orquestrar tais manipulações por meio desses sistemas.
Embora o conceito tenha ganhado força nos últimos anos, especialmente devido ao aumento observável no tráfego gerado por bots, a literatura científica sobre o tema não corrobora completamente a teoria, especialmente em seus aspectos mais conspiratórios. No entanto, é possível que os elementos não conspiratórios da teoria representem uma previsão realista do futuro da internet, em que algoritmos e automação desempenham um papel cada vez mais central na curadoria de conteúdos e na interação online.
A ascensão de bots e da automação na internet sugere que, em vez de um domínio exclusivo de agentes humanos, a rede está evoluindo para um sistema onde grande parte das interações é mediada por máquinas. Isso levanta questões sobre a autenticidade das experiências digitais e sobre o real controle que temos sobre o conteúdo que consumimos. O que era uma ferramenta de comunicação humana agora é, em grande parte, regido por lógicas algorítmicas, criando uma dinâmica em que a atividade humana parece cada vez mais secundária.
Comente sobre o post