Um jovem de 18 anos foi apreendido nesta quarta-feira (24), suspeito de envolvimento direto na chacina que matou quatro pessoas durante uma festa na Praia do Sol, em João Pessoa, na madrugada do dia 6 de julho. Apesar de já ter atingido a maioridade, ele responderá pelo crime como menor de idade, pois na época dos assassinatos era adolescente. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é apontado como um dos executores dos disparos que mataram as vítimas e também é investigado por envolvimento em outros crimes violentos, como sequestros, homicídios e ações ligadas a facções criminosas.
A chacina, que causou comoção na capital paraibana, teve como vítimas Danyelle Cristina Andrade da Silva, de 20 anos; Maria Clara Henriques da Costa, de 21 anos, que estava grávida de três meses; Welton Rodrigues de Sousa, de 20 anos; e Rafael Daniel dos Santos Gomes, também de 20 anos. Todos foram mortos a tiros durante a festa e enterrados no dia 7 de julho no cemitério do Cristo Redentor, em João Pessoa.
De acordo com a polícia, o crime está relacionado à disputa entre facções criminosas rivais que atuam na região metropolitana. A apreensão do suspeito foi realizada durante uma ação conjunta entre a Delegacia da Infância e Juventude e a Delegacia de Homicídios da Capital. Após o depoimento, ele será apresentado ao Ministério Público da Paraíba e, posteriormente, encaminhado para uma unidade de internação socioeducativa.
Essa é a terceira prisão relacionada ao caso. Dois outros suspeitos já haviam sido detidos em julho. O primeiro foi preso no dia 16, inicialmente sem ligação direta com os homicídios. No entanto, a participação dele foi confirmada com a prisão do segundo suspeito, no dia seguinte, em Bayeux. Este último confessou os assassinatos e revelou envolvimento em outros crimes, incluindo uma tentativa de homicídio, sequestro e tortura de dois jovens. Com ele, a polícia apreendeu drogas e uma motocicleta com registro de roubo.
As investigações sobre a chacina continuam em andamento, com a Polícia Civil monitorando outros possíveis envolvidos na execução do crime, que continua sendo tratado como um atentado ligado ao tráfico e à guerra entre facções.
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