Faleceu neste sábado (18) aos 91 anos, o ex-deputado federal e escritor Evaldo Gonçalves. Ele estava internado em um hospital de João Pessoa há mais de uma semana, com insuficiência respiratória.
Evaldo Gonçalves também era membro da Academia Paraibana de Letras (APL).
O ex-deputado foi sepultado no Parque das Acácias, na capital paraibana.
Trajetória política e intelectual
Evaldo Gonçalves nasceu em 15 de junho de 1933, no município paraibano de São João do Cariri.
Iniciou sua trajetória política como vereador em Campina Grande pelo Partido Social Progressista (PSP), em 1957, sendo que antes já havia sido titular da Secretaria Municipal de Educação.
Em 1971, assumiu a Secretaria estadual de Administração, na gestão do governador Ernâni Sátiro. No ano seguinte, foi nomeado para a direção do Conselho Estadual de Cultura.
Em 1973, Evaldo Gonçalves tornou-se chefe da Casa Civil do Governo, ainda na gestão de Sátiro. Logo após, foi eleito deputado estadual pela Arena – na ALPB, conquistou três mandatos, tendo presidido o Legislativo estadual, de 1979 a 1980 e de 1985 a 1986.
Após passar pelo PDS, legenda que substituiu a Arena, onde ficou até 1985, filou-se ao PFL. Por este partido, em 1986, elegeu-se deputado federal, com expressiva votação: 49.219 votos, sendo o quarto candidato mais votado – ficou atrás apenas de nomes muito expressivos da política paraibana, à época: Antônio Mariz, Cassio Cunha Lima e Lúcia Braga.
A sólida trajetória acadêmica do ex-deputado passa pela graduação em Direito, pela UFPB, e em Filosofia, História e Geografia, pela UFPE, entre 1954 e 1958.
Entre outras obras, publicou ‘José Américo: profeta em sua terra’ (1977); ‘Argemiro: líder do seu povo’ (1981); ‘Epitácio contra o epitacismo? Auroras que jamais entardecerão’ (1984) e ‘Valeu, amigos!’ – Memória política (1991).
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