O Tribunal de Justiça da Paraíba está julgando o Mandado de Segurança que pede a abertura da CPI do Padre Zé, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Até o momento, o placar está 4 a 1 a favor da abertura da investigação de supostos desvios de recursos públicos e privados na unidade hospitalar.
Nesta quarta-feira (22), o julgamento foi interrompido por causa de um pedido de vistas do desembargador Ricardo Vital. É oportuno dizer que Vital havia proferido seu voto anteriormente a favor do arquivamento. Agora, com o pedido de vistas, poderá modificar seu entendimento.
O primeiro voto, do desembargador Leandro dos Santos, relator do processo, foi pelo arquivamento do mandado de segurança, acatando o argumento do presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino (Republicanos).
Já o desembargador Joás de Brito votou pela abertura CPI. Voto seguido por mais três desembargadores.
Sobre os desvios
Os desvios de recursos públicos e privados no Hospital Padre Zé ocorreram na gestão do padre Egídio, que foi alvo da Operação Indignus do Ministério Público da Paraíba. Ele foi preso em novembro de 2023 sob a acusação de desviar mais de R$ 140 milhões. Também foram presas Amanda Duarte e Jannyne Dantas, que integravam da unidade hospitalar.
A Operação Indignus cumpriu mandados em dez imóveis que seriam do padre Egídio, dentre eles uma granja na cidade de Conde e apartamentos em prédios de luxo na orla de João Pessoa.
Na semana passada, o Ministério Público a lista de denunciados pelas supostas irregularidades, que tem os nomes de dois secretários estaduais.
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