O governo federal intensificou o combate às apostas online sem autorização para operar no país. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu um pedido oficial para bloquear 11,5 mil sites irregulares, em um esforço para consolidar o setor dentro das novas regras.
Atualmente, 153 marcas estão aptas a oferecer apostas no Brasil, sendo que 68 já receberam uma autorização definitiva, o que garantiu ao governo R$ 2,1 bilhões em taxas de concessão. A regulamentação, no entanto, não se limita às operadoras: criadores de conteúdo que divulgam plataformas sem licença também entraram no radar das autoridades. Somente em janeiro, 51 influenciadores foram investigados para promover jogos ilegais, enquanto as empresas autorizadas passaram por auditorias para garantir a conformidade com as normas, reforçando a necessidade de um mercado mais transparente e controlado.
Ontem, um novo passo foi dado na organização desse mercado. O governo abriu uma consulta pública para definir a agenda regulatória do setor para os próximos dois anos. O objetivo é equilibrar a arrecadação estatal, a segurança dos apostadores e a transparência das operações, criando um ambiente de jogo mais seguro e previsível. Com o crescimento do entretenimento digital e a popularização das apostas esportivas, a fiscalização busca evitar práticas abusivas e garantir que apenas empresas devidamente regulamentadas possam atuar no Brasil.
Comente sobre o post