Se você ainda guarda um Galaxy S3 como relíquia ou resiste bravamente com um iPhone 6, é hora de encarar a realidade digital de 2025: o WhatsApp vai bater a porta e não vai mais voltar. A partir de 1º de junho, o aplicativo deixará de funcionar em uma série de modelos antigos, principalmente aqueles que rodam Android 5.0 ou iOS 15.0 (ou versões anteriores). A decisão tem explicação: o app não consegue mais carregar os sistemas operacionais que nasceram quando selfies ainda causavam espanto.
Com a promessa de constantes melhorias, o WhatsApp atualiza seu código com frequência — e quem não acompanha o ritmo, fica para trás. Segundo a Meta, não se trata de discriminação tecnológica, mas de pura lógica de compatibilidade: manter suporte para sistemas defasados compromete a segurança e o desempenho para os mais de 2 bilhões de usuários ativos.
A lista de dispositivos afetados traz nomes que marcaram época, como os Samsung Galaxy S3, Note 2 e Ace 3; diversos LGs da linha Optimus e Nexus 4; e, do lado da Apple, os antigos iPhones da 5ª à 6ª geração, além do primeiro SE. Em comum, todos eles têm mais de uma década de estrada — e nenhuma perspectiva realista de atualização.
Vale lembrar que essa “limpa” não é novidade. O WhatsApp costuma revisar sua lista de dispositivos compatíveis a cada novo pacote de recursos, o que inclui criptografia ponta a ponta mais sofisticada, chamadas por vídeo com maior estabilidade, integração com canais e IA generativa. Tudo isso exige um sistema operacional minimamente moderno — o que, convenhamos, um Galaxy S4 Mini não entrega mais.
Se você tem um desses aparelhos e não quer perder o contato com o grupo da família ou o acesso ao canal da vizinhança, a recomendação é simples: atualize seu dispositivo, caso ainda seja possível, ou considere a aposentadoria definitiva e invista em um celular novo. O WhatsApp, ao que tudo indica, não vai olhar para trás.
Enquanto isso, os aparelhos esquecidos pela atualização terão que se contentar com outro tipo de uso: despertador, reprodutor de música offline ou, quem sabe, decoração retrô.
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