A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As diligências foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e incluem medidas cautelares, entre elas o cumprimento de mandados na residência do ex-chefe do Executivo e em imóveis ligados ao Partido Liberal, legenda à qual Bolsonaro está filiado.
A defesa do ex-presidente confirmou a operação. Fontes próximas à investigação informaram que ele está submetido a restrições determinadas pelo STF, embora os detalhes das medidas não tenham sido divulgados oficialmente até o momento.
A ação faz parte de uma investigação em curso que corre sob sigilo, mas envolve apurações já conhecidas da Corte sobre possíveis atos ilícitos atribuídos a aliados e membros do núcleo próximo de Bolsonaro. A PF ainda não se manifestou publicamente sobre os objetivos da operação ou o conteúdo dos mandados expedidos.
As medidas ocorrem em um momento de crescente tensão política e jurídica envolvendo o ex-presidente, que já é investigado em outras frentes — incluindo suspeitas de interferência na Polícia Federal, supostas fraudes em cartões de vacinação e tentativas de deslegitimação do processo eleitoral.
A expectativa é que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste nos próximos dias sobre os desdobramentos da operação e eventuais pedidos de indiciamento. Enquanto isso, o Partido Liberal ainda não emitiu nota oficial sobre os mandados cumpridos em endereços vinculados à sigla.
Algumas proibições feitas ao ex-presidente:
- Uso de tornozeleira eletrônica
- Proibição de contato com o filho Eduardo Bolsonaro
- Proibição do uso de redes sociais
- Proibição de se aproximar de embaixadas
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