Em 28 de julho de 1938, uma página do cangaço foi virada em Angicos, Sergipe. Naquele amanhecer, uma tropa conhecida como Volante da Polícia Militar de Alagoas surpreendeu Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, incluindo Maria Bonita, encerrando décadas de crimes e estragos pelos sertões nordestino.
O Comando — João Bezerra da Silva
O tenente João Bezerra da Silva, então à frente da Volante, planejou e executou a operação. Armados com metralhadoras, seus homens atacaram de surpresa um acampamento em Grota do Angico, resultando na morte de Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros, dos 34 presentes, restaram cerca de 23 fugitivos.
O episódio que virou lenda macabra
Após a emboscada, os corpos foram decapitados imediatamente, Maria Bonita ainda viva e as cabeças enviadas para Salvador, exibidas em museus e virando alerta ao cangaço. Essa ação serviu não apenas para aniquilar o bando, mas também para ameaçar outros grupos rebeldes.
Reconhecimento para quem desmontou o cangaço
João Bezerra ganhou renome no cenário nacional, sendo recebido pelo presidente Getúlio Vargas e homenageado pelo fato. Em 1940, publicou Como Dei Cabo a Lampião, narrando detalhes da operação e consolidando sua imagem como autor dessa vitória estadual.
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