O universo do rock perdeu na manhã desta terça-feira (22), uma de suas figuras mais lendárias. Morreu, aos 76 anos, Ozzy Osbourne, a voz rasgada do Black Sabbath, o “Príncipe das Trevas”, o homem que atravessou décadas de excessos, glórias e demônios pessoais sem nunca abandonar a música. A confirmação veio por meio de um comunicado da família, que lamentou profundamente a perda e pediu respeito à privacidade neste momento de luto.
A causa da morte não foi divulgada, mas Ozzy enfrentava problemas de saúde severos nos últimos anos, incluindo um diagnóstico de Parkinson anunciado publicamente em 2020. Ele também sofria com dores crônicas na coluna e mobilidade reduzida após cirurgias complicadas.
A despedida dos palcos foi recente e simbólica. No último dia 5 de julho, em Birmingham, sua cidade natal, Ozzy reencontrou os ex-integrantes do Black Sabbath, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, para um show chamado “Back to the Beginning”. A apresentação, cercada de emoção e nomes de peso do metal mundial, marcou o fim de um ciclo iniciado em 1968, quando um grupo de garotos britânicos moldou os alicerces do heavy metal.
“Estou de cama há seis anos, e vocês não fazem ideia do que isso significa para mim”, declarou Ozzy ao público naquela noite. Foi sua última aparição diante dos fãs, como se já se despedisse, do jeito que sempre fez: entre riffs pesados e declarações viscerais.
John Michael Osbourne deixa um legado que transcende o gênero. Um artista que não apenas sobreviveu ao caos, ele o transformou em arte.
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