A Paraíba vive um cenário de alerta para profissionais de saúde. Só em agosto, foram registradas quatro agressões, incluindo casos de médicos e fisioterapeuta, algumas envolvendo ameaça com arma.
Diante da situação, o Sindicato dos Médicos da Paraíba (SIMED-PB) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) marcaram reunião para 4 de setembro com secretarias de saúde, Guarda Municipal, Secretaria de Segurança, Ministério Público e COSEMS-PB. O objetivo é definir ações que aumentem a segurança nos atendimentos e evitem novos incidentes.
Entre os episódios recentes, uma médica da UPA de Cruz das Armas foi atacada por paciente impaciente, enquanto atendia casos mais graves. Em outras unidades, em Patos e Bayeux, médicos também sofreram agressões, precisando até de escolta policial. Em João Pessoa, um fisioterapeuta foi atacado por agressor armado.
Segundo o SIMED-PB, a falta de profissionais nos plantões, estrutura precária e ausência de comunicação clara sobre classificação de risco e tempo de espera contribuem para os conflitos.
Para enfrentar o problema, o sindicato propõe: campanhas educativas, presença reforçada da Guarda Municipal, instalação de botões de pânico, monitoramento por câmeras e cadastro de pessoas reincidentes em perturbar o atendimento.
“Não podemos esperar que tragédias aconteçam. É preciso unir esforços para garantir a segurança dos profissionais e a qualidade do atendimento à população”, destacou Dr. Tarcísio Campos, presidente do SIMED-PB.
Com assessoria
Comente sobre o post