Giorgio Armani, ícone da moda italiana, morreu nesta quarta-feira (4) aos 91 anos em Milão, encerrando uma trajetória marcada por inovação, sofisticação e influência global. O designer transformou a alfaiataria e elevou a moda italiana ao status internacional, vestindo celebridades em tapetes vermelhos e integrando seu estilo em filmes e eventos de Hollywood.
No último fim de semana, em uma entrevista que soou como premonição, Armani anunciou Leo Dell’Orco, seu braço direito desde 1977 e chefe do design masculino, como sucessor, em conjunto com membros da família e da equipe que o acompanhou por décadas. A escolha sinaliza continuidade de sua visão e a preservação dos códigos estéticos que definiram sua carreira.
Reconhecido pelo uso do greige, uma mistura de cinza e bege e pela fidelidade a cortes e formas clássicas, Armani construiu uma marca que resistiu a modismos e atravessou gerações. Mais do que criar roupas, consolidou uma estética que se tornou referência mundial e influenciou toda a indústria da moda.
Seu legado permanece, não apenas nas passarelas, mas na forma como o mundo entende elegância, sob medida e atemporalidade. O setor de moda agora se prepara para a transição, enquanto celebra a trajetória de um dos maiores mestres do design do século XX e XXI.
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