Quase sete em cada dez indústrias brasileiras afirmam ter dificuldades para encontrar profissionais qualificados, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A carência é mais crítica entre técnicos (94%) e operadores (82%), mas também atinge setores estratégicos como marketing (71%) e pesquisa e desenvolvimento (62%).
Diante desse cenário, 78% das empresas estão investindo na própria equipe, criando programas internos de capacitação para suprir a falta de especialistas no mercado.
O desafio se soma a um momento de transição global: a chamada Indústria 5.0, em que máquinas assumem tarefas repetitivas e pesadas, enquanto humanos devem se concentrar em criatividade e inovação.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a automação deve eliminar 85 milhões de empregos até 2025, mas, em contrapartida, abrir espaço para 97 milhões de novas funções. A dúvida que permanece é se o Brasil conseguirá formar profissionais com rapidez suficiente para não perder terreno nessa corrida.
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