A diplomacia brasileira elevou o tom contra Washington. Em reunião na ONU, na última sexta-feira, o Brasil registrou protesto formal pela demora dos Estados Unidos em liberar vistos para parte de sua comitiva que participará da Assembleia Geral, marcada para este mês em Nova York.
O posicionamento ocorreu no mesmo encontro em que países criticaram a exclusão de representantes palestinos da sessão. No caso brasileiro, a cobrança mirou diretamente o país-sede da organização, responsável por garantir o acesso de todas as delegações.
Marcelo Marotta Viegas, diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, relatou que há promessa de agilidade: “Temos a indicação do governo americano de que os vistos que ainda não foram concedidos estão em vias de processamento”.
Ainda assim, o Itamaraty avisou que poderá recorrer a instrumentos legais caso todos os integrantes não recebam a documentação a tempo. O episódio reacende discussões sobre as obrigações dos Estados Unidos diante de compromissos firmados como anfitrião das Nações Unidas.
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