Os Estados Unidos concederam visto diplomático ao ministro da Saúde Alexandre Padilha para participação em eventos oficiais, mas estabeleceram limites estritos: o deslocamento ficou restrito a cinco quadras de seu hotel e à sede da ONU em Nova York.
A medida se insere num contexto de sanções americanas que já atingiram outros servidores ligados ao programa Mais Médicos, incluindo cancelamentos de vistos considerados parte de uma ofensiva contra integrantes do governo brasileiro.
Padilha criticou duramente a decisão de revogar o visto de sua filha de 10 anos, chamando o ato de “abuso diplomático”. Segundo ele, a medida fere os princípios de reciprocidade e pode afetar a reputação institucional do Brasil no cenário internacional.
Especialistas ouvidos por veículos internacionais interpretam o caso como reflexo de políticas externas mais rígidas dos EUA, que utilizam o controle de vistos como instrumento de pressão política.
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