Um protesto de policiais e bombeiros ocorreu na terça-feira (28) em frente ao palácio da Redenção, em João Pessoa. Militares cobram a garantia de direitos. O protesto percorreu várias ruas do Centro e foi encerrado na Granja Santana, que é a residência oficial do governador João Azêvedo (Cidadania).
De acordo com as duas categorias, a nova lei pode ocasionar perdas financeiras no momento da aposentadoria dos militares. Eles reivindicam também aumento salarial, alegando defasagem e perda do valor de compra nos últimos anos.
“Essa reunião já está marcada com todas as entidades que representam verdadeiramente e legalmente as forças policiais. Nós vamos apresentar e discutir assuntos relacionados aos interesses da categoria e em relação à greve não há essa possibilidade. Tem muita Fake News no meio, inclusive que é muito propagado no meio que a gente vive hoje. E tratando a minha discussão, eu tenho feito isso desde o início de governo, até porque fui o único governador que sentou com as 15 associações da área de segurança em uma única sala, escutei as questões”, disse.
O governado ressaltou que não tem problema em relação ao diálogo com as categorias e mencionou que no meio desses movimentos há interessados em misturar assuntos.
“Não tem problema nenhum em conversar, entretanto, a gente vê um momento em que se tenta misturar os assuntos. Além de proteção social é um assunto, a lei que trata de aumento da bolsa é outro, a lei que trata de promoções é outra, então não se pode misturar essas três e colocar tudo dentro da lei de proteção social, são coisas diferentes, mas infelizmente foi feita uma deturpação do conteúdo”, frisou.
O governador ainda sugeriu que existe movimentação sendo orquestrada por interessados nas próximas eleições, que serão no segundo semestre de 2022.
“Tem gente se aproveitando do momento. Nós sabemos da eleição no próximo ano, que tem gente se aproveitando do momento se apresentando como grande salvador da pátria, que na verdade não é. Na verdade a gente tem que entender que os representantes são as associações, e essas associações que são eleitas pelos policiais são quem tem, verdadeiramente e legalmente, a capacidade de representar, finalizou.