A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa alerta a população sobre a importância de se imunizar contra o sarampo para evitar um novo surto dessa doença, que é infecciosa e contagiosa. Na Capital, a vacina contra o sarampo está disponível nas unidades de saúde da família (USF), policlínicas municipais e Centro Municipal de Imunizações (CMI).
De acordo com o chefe da Seção de Imunização da SMS, Fernando Virgolino, é importante que as pessoas estejam com a vacinação atualizada, pois é a forma mais eficaz de se proteger contra a doença. “O cidadão pode procurar uma das salas de vacina para saber se está com a vacinação em dia ou se precisa tomar mais uma dose, inclusive os pais ou responsáveis devem estar atentos à imunização de seus filhos”, destacou.
Com 12 meses, a criança irá tomar a tríplice viral (que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) e com 15 meses a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). As pessoas menores de 30 anos precisam tomar duas doses da vacina, preferencialmente na infância. Na faixa etária de 30 a 59 anos, é necessária a comprovação de uma dose.
Para verificar se está com o cartão de vacinação atualizado, o cidadão pode se dirigir às USF, de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 12h às 16h; policlínicas municipais, de segunda a sexta, das 7h às 17h; ou CMI, também de segunda a sexta, das 8h às 16h.
Os sintomas iniciais de sarampo são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal-estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca.
A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e complicar com infecções secundárias, como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas com imunodeficiências.
Embora João Pessoa não tenha casos registrados de sarampo este ano e no ano passado, a doença circulou no município nos anos de 2010, 2013 e 2019. Em 2010 foram 50 casos confirmados; em 2013, seis casos da doença; em 2019, 97 casos suspeitos e 18 confirmados; em 2020, registrados cinco casos suspeitos, porém todos descartados; e, neste ano, dois casos suspeitos, sendo ambos descartados.