Com a morte do Papa Francisco e a iminente eleição de seu sucessor, o Vaticano inicia os preparativos para o conclave de 2025. A escolha do novo Papa, marcada para começar em 7 de maio, exigirá uma série de medidas de segurança inéditas, refletindo os avanços tecnológicos e o contexto político e religioso atual.
O Vaticano, já conhecido por suas práticas de sigilo, vai intensificar a vigilância com tecnologias de ponta. Como já aconteceu em edições passadas, a Capela Sistina será protegida com bloqueadores eletrônicos para impedir qualquer comunicação externa. Além disso, dispositivos anti-drones e sistemas de interferência serão empregados para manter a integridade do processo. A instalação de uma zona de exclusão aérea ao redor do Vaticano garantirá que o momento decisivo do conclave seja blindado contra qualquer tipo de invasão digital.
Essas medidas não são novidade para a Igreja Católica, que, desde o conclave de 2013, tem usado tecnologia para evitar que qualquer informação vaze. Naquela eleição, onde o Papa Francisco foi escolhido, foram instalados dispositivos de segurança como a “gaiola de Faraday” para bloquear escutas e sinais de comunicação. Agora, com o avanço tecnológico, o Vaticano se prepara para um conclave mais protegido do que nunca.
Entretanto, as medidas de segurança vão além da tecnologia. Todos os envolvidos no processo de escolha do novo Papa são obrigados a fazer juramentos de segredo, com a promessa de não divulgar nada relacionado à eleição. Quebrar esse sigilo pode levar à excomunhão imediata. A história já registrou algumas brechas nesses juramentos, como em 2005, quando um cardeal vazou a informação da eleição de Joseph Ratzinger (Bento XVI) antes da oficialização.
Neste momento de transição, a Igreja Católica busca garantir que a escolha do próximo Papa seja feita sem interferências externas e com total integridade, mantendo o processo longe dos olhos do mundo, ainda que o mundo, cada vez mais conectado, continue a aguardar os resultados desse rito milenar.
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