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Às vésperas do apito final

75% do ano já se foram. O jogo ainda não acabou. A questão é: quem vai comandar essa virada?

Por: Hermano Araruna
01/10/2025 às 15h54
Às vésperas do apito final
Imagem criada com IA

Já se passaram 75% do ano, e cá estamos, sabendo que o relógio avançou sem pedir licença. O tempo escorre como mel entre os nossos dedos, mas olha, o segundo tempo não acabou. Estamos nos 23 minutos de um jogo que parecia tranquilo, com a bola rolando na metade do campo e o time se achando com a vitória garantida. Mas cá entre nós, o placar ainda não é definitivo.

A vida, por mais que a gente tente dar aquele drible de mestre, não se dá muito ao luxo de esperar por ninguém. Ela segue, sem pausa para o intervalo. As promessas do início do ano? Já viraram ecos distantes, ecoando nas paredes de nossas cabeças como se fossem aquelas promessas de "vou começar a dieta na segunda-feira". Pois é, a segunda-feira passou. E o ano, também.

Mas não se engane. Ainda há 25% de tempo restante. E esse é o verdadeiro campo da virada. O tal "segundo tempo" da vida, onde o time que estava apenas tocando bola sem muita objetividade, pode finalmente decidir jogar com raça, com garra, com aquele toque de genialidade que falta no meio de tantas jogadas previsíveis.

Sim, pode parecer que o time esteja perdendo por 3 a 0, mas quantas vezes já vimos um gol (ou mais) surgir nos minutos finais, surpreendendo até quem estava sentado confortável na arquibancada, esperando o apito final? A grande verdade é que quem decide o jogo não é o placar no momento exato, mas a capacidade de se reorganizar, de ajustar a tática, de improvisar aquele drible que ninguém esperava.

Então, não vamos desistir ainda. Porque nos 23 minutos do segundo tempo, o time ainda pode virar. Pode ser que o gol seja de falta, ou quem sabe aquele contra-ataque que ninguém viu vindo. O jogo, no fim das contas, é dos ousados, dos que sabem que o tempo é só uma ilusão para quem se perde nas possibilidades.

A vida não pede licença para o cansaço. Ela segue, e nós seguimos com ela. Se o ano foi difícil, vamos aprender com ele. Se a bola não chegou como esperávamos, agora é hora de posicionar a defesa, ajustar o meio-campo e, quem sabe, fazer aquele gol de chapa que vai transformar o desespero em uma vitória inesperada.

O apito final ainda não foi dado. O jogo não acabou. E quem vai marcar esse gol decisivo somos nós, na nossa jornada, com nossas estratégias, nossos erros e seus acertos. Só não deixemos o cansaço roubar a última jogada. O campo ainda é grande e o jogo está em aberto.

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